Médicos manifestam e atendimento em hospitais públicos é prejudicado
O momento da saúde pública em Santa Catarina não é dos melhores. Não bastasse a greve dos servidores e centros cirúrgicos fechados, as manifestações dos médicos pioram a situação do problema. O Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (Cremesc), através de seu presidente, Vicente Pacheco Oliveira, pediu intervenção federal.
Alguns casos, principalmente em Florianópolis chamam muito a atenção. O pior deles é no Hospital Governador Celso Ramos. O centro cirúrgico do local ficou totalmente fechado nesta quarta-feira (19). Além disso, a emergência do hospital só atende a casos extremos.
E o problema vem se espalhando para outras cidades. Os funcionários do Hospital São José, em Joinville, ameaçaram paralisar o atendimento. No norte do Estado, a principal reclamação é o pagamento de horas extras durante o recesso, que começa em 24 de dezembro.
O impasse entre Estado e médicos já dura quase 60 dias. O governo do Estado negou intervenção federal, pedida pelo Cremesc. Na opinião do secretário-adjunto de Saúde, Acélio Casagrande, a proposta do conselho foi exagerada. Enquanto isso, o cidadão tem de ficar sentado, esperando atendimento médico em uma cadeira de praia.
Até sexta-feira (21), a secretaria de Saúde decidirá sobre a possível contratação de mil funcionários temporários para amenizar o problema. Para os servidores, a proposta do governo é do pagamento de um prêmio de produtividade a cada quadrimestre, ideia que foi negada pelo sindicato.


